Nova York irá usar pílulas anticoncepcionais para controlar sua enorme população de ratos

Pexels – Foto de DSD

A cidade de Nova York agora usará pílulas anticoncepcionais para controlar sua enorme população de ratos.

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A longa luta de Nova York contra sua enorme população de ratos já é conhecida por todos e agora a cidade irá usar pílulas anticoncepcionais, em uma nova tentativa de diminuir o número de roedores que habitam a megalópole.

Para se ter uma ideia do tamanho do problema, um levantamento realizado em 2023, por uma empresa local de controle de pragas, estimou que cerca de 3 milhões de ratos circulam pela cidade de Nova York, um aumento de quase 1 milhão em apenas uma década.

Mas um novo projeto de lei, aprovado na última semana de setembro, é uma nova esperança nessa guerra contra os roedores. Nos próximos meses, um programa piloto será testado, um tipo de pílula anticoncepcional, chamada ContraPest, será colocada em recipientes projetados para atrair os ratos, que serão espalhados em algumas partes da cidade.

Se tudo correr como planejado, os ratos irão ingerir o contraceptivo e então serão esterilizados. Cada dose do produto, feito à base de plantas, impede que esses roedores se reproduzam por 45 dias, reduzindo as populações de maneira humana e sem colocar em risco outros animais ou o meio ambiente.

De acordo com o PIX11, o projeto piloto deverá durar 12 meses e foi nomeado “Lei de Flaco”, em homenagem à coruja de mesmo nome, que escapou do Zoológico do Central Park em 2023 e que foi encontrada morta por ter ingerido veneno de rato.

O plano para o controle da população de ratos também agradou a PETA; a organização que defende o tratamento ético dos animais expressou esperança no projeto e, em uma declaração para a imprensa, elogiou os esforços da cidade em enfrentar seu problema com os roedores de forma humana.

“Parabéns para o conselho por dar esse grande passo para salvar muitas vidas preciosas e priorizar métodos de controle eficazes, como mitigação de lixo e controle de natalidade, em vez de métodos cruéis e letais, como veneno e sufocamento”, disse o grupo.

 

 

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